É dali, também, planeada a expansão lusa para a Costa do Coramandel, a Ilha do Ceilão, as aos Sul da Baía de Bengala até às do extremo Oriente. Bastião Pires, também conhecido por Sebastião, chega a Cochim nos anos de 1512. Em Lisboa, foi pároco de prestígio, confessor e Capelão de Sua Majestade Dom Manuel I.
O monarca Venturoso tem em Bastião um clérigo de sua confiança, nomeou-o Vigário-Geral de Cochim e manda segui-lo para a Índia arrebanhar cristãos; numa terra onde havia muitos infiéis, inclusivamente mouros, de tez escura, iguais aos de Marrocos e Tânger, que imensos trabalhos tinham dado aos portugueses escorraçá-los do Algarve para o Norte de África.
Trocou correspondência com o Rei Dom Manuel I; foi a Lisboa apresentar-lhe "queixinhas", dando-lhe conta do pouco zelo que à sua
fazenda lhe era dado na Ilha da Pimenta. Voltou à Índia. E, depois da morte do seu Rei protector, foi acusado: de crimes de peculato, de
"mulherengo" e acabou por desaparecer da arena política/religiosa da Índia.
Ficaria por lá ou Lopo Soares de Albergaria enviou-o para Lisboa a fim de prestar contas do que foi acusado. Pobre do padre Bastião
Pires.... que não conseguiu libertar-se da vingança dos adversários políticos do Grande Afonso Albuquerque depois de ter morrido. Isto acontece porque os dois tinham sido amigos.
A intriga era coisa comum entre os portugueses da época. Todos desejavam - fosse como fosse -, enriquecer sem escrúpulos. Não vamos
julgar o pároco Bastião Pires, tão-pouco condená-lo, pelas acusações que lhe foram feitas há quase 500 anos. Para atingirem objectivos, os fidalgos vaidosos, a gente de confiança de el-Rei, que depois o traiam na Índia, não olhavam a meios para regressarem poderosos a Lisboa.
Bangkok
José Gomes Martins
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