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Cardeal Gonzaga, como quem acorda, os olhos cheios de brilho, a expressão transfigurada
Em como é diferente o amor em Portugal!
Nem a frase subtil, nem o duelo sangrento...
É o amor coração, é o amor sentimento.
Uma lágrima... Um beijo... Uns sinos a tocar...
Um parzinho que ajoelha e que vai se casar.
Tão simples tudo! Amor, que de rosas se enflora:
Em sendo triste canta, em sendo alegre chora!
O amor simplicidade, o amor delicadeza...
Ai, como sabe amar, a gente portuguesa!
Tecer de Sol um beijo, e, desde tenra idade,
Ir nesse beijo unido o amor com amizade,
Numa ternura casta e numa estima sã,
Sem saber distinguir entre a noiva e a irmã...
Fazer vibrar o amor em cordas misteriosas,
Como se todo o amor fosse um amor somente...
Ai como é diferente!
Ai como é diferente!
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A ceia dos Cardeais
Júlio Dantas (1876/1962)
Fonte: Wikipédia (enciclopédia livre)
Será que os portugueses ainda amam assim,
Com o coração, tão pura, tão docemente...?
-Talvez aqueles que ainda guardam no sangue a cepa lusa
E na memória a maneira de ser português.
- Alguns..., talvez!
Maria Eduarda Fagundes
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