Teria eu os meus dezoito ou vinte anos quando comecei a ler os livros de Wenceslau de Morais. Não sei quais e quantos li, mas a verdade é que me “apaixonei”, como ele, pelo Japão, e sonhava em como seria bom ter para mulher uma “geisha”, com toda aquela cultura de dedicação ao lar, ao marido, procurando fazê-lo, sempre, feliz!
Mas nessa altura, há já alguns anos, eu tinha a minha “futura geisha” lusitana, que não largava de jeito nenhum, e prova disso é que, fora o tempo de namoro, de casados vão quase 57 anos, e os sonhos das japonesas, sempre desfeitos ao terminar cada livro!
Mas isso não impede que continue a ter pela leitura de Wenceslau de Morais o mesmo gosto.
Um homem que “jogou tudo para o ar” para gozar a sua independência, a sua paz, enfim, a sua vida sem interferências de chefes, burocracias, e outros males semelhantes que nos torturam e aprisionam.
O texto que segue mostra o sofrimento de um homem, que conquistou a sua liberdade, a sua paz, ao ver um semelhante, sim, semelhante, preso, a sofrer.
OS BICHOS, NOSSOS IRMÃOS
Visitei hoje, pela segunda vez, uma exposição zoológica que aqui se estabeleceu há poucos dias e vai já seguir para outra parte, colhidos alguns cobres. Entrando no recinto, relanceei apenas o belo tigre, voltei as costas ao urso branco e não fiz caso da outra bicharia; passando rapidamente entre gaiolas até ao meu destino, pois ia ali com o único propósito de dizer adeus a um amigo, o orangotango.
Lá estava ele, na sua estreitíssima prisão, entre grades, como eu o vira anteriormente e desde então lhe votei intensa simpatia.
Que olhar!... Naquele olhar, que abismo de profundíssima tristeza!... Que epopeia inteira de angústias!... Só vendo-o, só vendo-o como eu o vi, é que se pode compreender tamanha dor!...
Fazia um frio cortante, de princípio de Fevereiro. Fora, junto das grades, de uma velha lata de folha improvisara-se um braseiro, onde ardiam carvões, em atenção ao pobre bruto. É que o orangotango (a palavra é malaia e quer dizer — homem dos bosques), tirado de Bornéu, a sua ilha de clima ardente, e trazido para climas frios, morre de tísica; por certo, a boa alma que comprou, e talvez caro, o exemplar que eu tinha à vista, cuidava de retardar quanto possível, por óbvios motivos económicos, o triste desfecho inevitável.
Por cerca de meia hora, pus-me a contemplar o homem dos bosques. Tinha a aparência de um velho, ou antes de um pobre ente envelhecido de sofrer. Na face, emaciada, quase humana, traduzia-se principalmente a expressão de uma enormíssima canseira, de uma enormíssima desesperança, amenizadas por uma resignação quase cristã!... Conservava-se de ordinário deitado sobre a enxerga. Tinha entre as mãos um martelo, que o guarda, julgo, lhe lançara por dó, para com ele se entreter, como um brinquedo, nos seus constantes ócios. Maquinalmente, ora mirava a cabeça do martelo, ora mirava o cabo, abandonando-o após, enfastiado. Variando de diversão, começou a puxar da enxerga rota algumas palhas que metia entre os dentes, mordiscando-as. O guarda então zangou-se, berrou, ameaçou o prisioneiro com os ferros com que ia atiçando o fogo do braseiro, o que lhe provocou um gesto e um olhar terríveis, gesto e olhar de medo, justificado sem dúvida por experiências anteriores, gesto e olhar de ódio, de impotência, de alucinação, mas que só durou um momento, voltando o homem dos bosques à sua compostura habitual, de mártir resignado. Passou a mão nervosa sobre a fronte, encostou a cabeça às grades da gaiola; parecia querer chamar o sono, mas o sono não lhe vinha...
A populaça ria.
Eu estava aterrado, pensando, pensando, nem eu sei em que pensava!...
No divagar do pensamento, julguei ter visto já e ser-me mesmo familiar a fisionomia do cativo. Ah, não havia dúvida, era ele!... Eu via-me em presença daquele tipo, já hoje legendário, do bem conhecido Zé-povinho, que Rafael Bordalo, o grande artista, tantas vezes traçara com o seu lápis, há vinte ou trinta anos, nos papéis. Tive então a ilusão nítida de contemplar naquele cárcere um mísero homem do povo, um carpinteiro português, a quem por escárnio houvessem consentido que trouxesse consigo a ferramenta do ofício; condenado, sem culpa formada, a cativeiro perpétuo, até que a tísica... o indultasse!...
Ia gritar-lhe: — Ó, patrício!... — quando volvi à noção da realidade, não muito, menos cruciante, todavia. Não era o Zé-povinho que ali estava. Era um simples homem dos bosques, um macaco, arrancado de Bornéu, da sua bela selva, ensombrada e abrasadora, arrancado da sua família de macacos e vendido a um empresário japonês; já agora, condenado a correr de terra em terra — de Kobe para Tokushima, de Tokushima para Osaka, de Osaka para Kyoto — por este clima inconstante que é o clima do Japão, onde alternam verões sufocantes, dignos de Bornéu, com Invernos rigorosos de neves e geadas; tendo por domicílio o cárcere, por divertimento um martelo, por carícia o contacto de dois ferros incandescentes e por esperança... a tísica!...
Quando julguei não dever mais prolongar a minha visita, aproximei-me da gaiola e murmurei ao homem dos bosques: — Adeus, meu amigo, boa viagem; e até breve, não é verdade?... — E retirei-me, sem esperar pela resposta...
(O Bon-Odori em Tokushima, 1916)
Rio de Janeiro, 15/02/2011
Francisco Gomes de Amorim
É o tema com que rendo a minha mais sentida homenagem a minha extremosa MÃE e a todas as MÃES que já partiram e deixaram em nós uma profunda e eterna saudade.
http://www.euclidescavaco.com/Poemas_Ilustrados/Culto_a_Mae/index.htm
Aceite o meu convite e venha tomar comigo um cálice de poesia.
Entre por aqui na minha sala de visitas e saboreie da que mais gostar...
Euclides Cavaco
Canadá
(*)
Declaração política do CDS no plenário da Assembleia da República,
24 de Fevereiro de 2011
Senhor Presidente;
Senhoras e Senhores Deputados:
(…)
Está em curso, no regime europeu de patentes, uma manobra que abala fortemente a credibilidade e o peso do português como língua internacional, ao arrepio dos discursos e esforços dos últimos anos. E esta pura traição ao português como língua da Europa – a terceira língua europeia global – tem não só o endosso, mas a furtiva cumplicidade, senão o agenciamento, do governo Sócrates. E lesa também interesses próprios da economia nacional, conduzindo, no sector da propriedade industrial, a mais desemprego, à quebra de actividade de empresas e profissionais e à perda de milhões de Euros de exportação de serviços por ano.
O pior de tudo é que, em todo este processo de redução do português a uma língua de segunda ou terceira classe, o governo tem agido contra o Direito e – pior! - fugindo, por sistema, ao debate na Assembleia da República.
É possível que o governo tenha medo ou vergonha. No CDS, compreendemos bem que o governo tenha medo da forte censura pelo que está a fazer e vergonha de toda a gente se aperceber de como deserta do dever de defender a nossa língua e a nossa economia. Mas medo e vergonha que sejam, não há o direito de o governo bloquear a transparência, recusar a troca aberta de pontos de vista e impedir a Assembleia da República de poder defender o interesse nacional.
A matéria prende-se em substância, embora seja formalmente distinta, com outra que há poucos meses aflorou: a adesão ao Acordo de Londres no âmbito da Convenção de Munique, que regula a patente europeia. Já aí, o governo faltara à palavra e fugira ao Parlamento. Em Maio de 2010, o governo comprometera-se a só avançar com a questão através de uma proposta de Resolução da Assembleia da República. Nada disso! Em fim de Outubro, aprovou um Decreto, enviado directamente para assinatura do Presidente da República. E foi uma proposta de Resolução do CDS (309/XI/2ª) a travar esse abuso. Alertado, o Presidente da República mandou o Decreto para trás e o governo deu indicação de que voltaria ao tema só na Assembleia da República.
(…) Nada disso! O governo escolheu a acção clandestina. E, sabemo-lo agora, para agir contra o interesse de Portugal e dos portugueses, abandonados nos corredores de Bruxelas.
Do que se trata é de, contra o multilinguismo europeu, excluir a língua portuguesa do regime de patentes e impor um estatuto discriminatório, de privilégio, para apenas três línguas: o inglês, o francês e o alemão. Sob o embalo enganador dos custos e da simplificação foi paradoxalmente afastada a opção por um regime de “English only” e está a ser imposta, com a participação activa do nosso governo, um regime que lesa gravemente os nossos direitos e os nossos interesses. O CDS reagiu com nova proposta de Resolução (374/XI/2ª). Mas nem isto serviu para chamar o governo ao seu dever de transparência.
Nos termos da Lei de Acompanhamento, Apreciação e Pronúncia pela Assembleia da República no âmbito do Processo de Construção da União Europeia, “o Governo deve manter informada, em tempo útil, a Assembleia da República sobre os assuntos e posições a debater nas instituições europeias, bem como sobre as propostas em discussão e as negociações em curso, enviando, logo que sejam apresentados ou submetidos ao Conselho, toda a documentação relevante, designadamente (…) propostas de actos vinculativos e não vinculativos a adoptar pelas instituições da União Europeia” (artigo 5º, nº 1, alínea b) da Lei n.º 43/2006, de 25 de Agosto).
O governo violou sucessivas vezes este seu dever, geral e específico, de informação à Assembleia da República. (…)
A manobra é, aliás, descarada. De forma claramente prematura (apenas cinco meses depois de a proposta de Regulamento que lhe deu causa próxima ter sido introduzida e sem o Parlamento Europeu ter apreciado o assunto, como o Tratado exige), alguns Estados-membros indicaram, a 10 de Dezembro, querer avançar para uma “cooperação reforçada”. Logo a 14 de Dezembro, a Comissão apresenta a proposta. O Parlamento Europeu designa relator a 15 de Dezembro. A Comissão de Assuntos Jurídicos despacha o assunto a 20 e 27 de Janeiro. E a manobra acaba de passar, na última semana, no plenário do Parlamento Europeu, onde só CDS e PCP votaram contra ela.
Sobre tudo isto, o governo diz nada. E furta a matéria ao parlamento e aos portugueses. Pior ainda: o último acto está previsto para o Conselho de Competitividade no próximo dia 10 de Março. Mas, de surpresa, a 14 de Fevereiro, na manhã do debate no Parlamento Europeu, o Conselho, aproveitando uma reunião da sua formação de Educação, Juventude, Cultura e Desporto, inventou uma votação nesta matéria das patentes para cercar politicamente o Parlamento e isolar Espanha e Itália, que resistem e se batem. A ministra Alçada e o ministro Gago foram, assim, já, nessa reunião de segredo, os agentes concretos da entrega do português no altar das três línguas. E o governo publicamente ou nesta Assembleia, disse nada. Uma vergonha!
Como realçam pareceres de Freitas do Amaral e Gomes Canotilho, a cedência portuguesa nesta matéria pode representar mesmo uma directa violação da Constituição, sobretudo do artigo 9º, alínea f), que inscreve, entre as “tarefas fundamentais do Estado”, a de “defender o uso e promover a difusão internacional da língua portuguesa”. E, segundo Canotilho, também de outros preceitos: o de ser uma das “incumbências prioritárias do Estado”, “desenvolver as relações económicas com todos os povos, salvaguardando sempre a independência nacional e os interesses dos portugueses e da economia do país” – artigo 81º, alínea g); o de estar nas “tarefas fundamentais do Estado”, o dever de “promover (…) a (…) modernização das estruturas económicas e sociais” – artigo 9º, alínea d); o próprio artigo 2º, que define que “a República Portuguesa é um Estado de direito democrático”.
Mas o governo Sócrates não cuida disto. Nem quer saber.
O Tratado de Lisboa inscreveu, nesta matéria, uma preciosa garantia, nova: o regime linguístico das patentes deve ser aprovado por unanimidade – artigo 118º TFUE. Mas o governo português, ao alinhar pela cooperação reforçada, deita fora a garantia nacional e rasga o nosso ás de trunfo. Sem nos dizer nada.
É, aliás, duvidoso e fortemente contestável que haja base jurídica apropriada para a cooperação reforçada. Desde logo, porque não é facilmente sustentável que ela fosse o “último recurso”, como exige o artigo 20º, nº 2 TUE. E, por outro lado, é arguível que esta cooperação reforçada violará não só um, mas todos e cada um dos requisitos exigidos pelo artigo 326º TFUE: porque desrespeita os Tratados e também direito derivado da União; porque prejudica o mercado interno; porque prejudica a coesão económica e territorial; porque introduz um novo factor de discriminação ao comércio entre os Estados-membro; e porque provoca distorções de concorrência entre os Estados-membro.
Mas nem assim, nem com possibilidade de argumentos jurídicos tão fortes, o governo Sócrates se bate. Antes verga-se… e cala-se. E quis calar-nos!
Uma vergonha! Estamos diante de uma falta muito grave perante este Parlamento. Portugal merece ser melhor defendido. A língua portuguesa não pode ser assim desbaratada. Os nossos direitos não podem ser atropelados. A nossa economia não pode ser tão mal servida. A democracia não pode ser evitada e defraudada.
José Ribeiro e Castro
Deputado
(*)
"Não falta com razões quem desconcerte
Da opinião de todos, na vontade,
Em quem o esforço antigo se converte
Em desusada e má deslealdade;
Podendo o temor mais, gelado, inerte,
Que a própria e natural fidelidade:
Negam o Rei e a pátria, e, se convém,
Negarão (como Pedro) o Deus que têm.”
Canto IV – “Os Lusíadas” de Luís de Camões
I
Vieste de berço bem português,
De Coimbra ou Lisboa se diz.
Mas, ambas capitais, uma do Reino
A outra da Pátria, a cerviz.
E da Europa à Oceânia
Armado do teu reluzente arnês
Ias divulgando com alegria,
Da nossa língua latina, o treino.
II
Da língua pátria um versejador,
Apelidado, com honra, de Vate,
Fost’ ilustre, grande velejador,
P’la língua portuguesa em combate.
Deste à medieva ignorância,
“Os Lusíadas”, Poema invicto.
Versos atraiçoados p’la jactância
Dum acordo, pensado veredicto.
III
A Língua - Mãe foi vencida, Camões!
Por interesses das geografias,
Por sábios de “boas” academias,
Do Templo da Língua, vendilhões.
E a nossa língua dilacerada,
Vendida à crueldade dos milhões,
Sujeitando esta nossa língu’amada
Ao vil látego dos centuriões.
IV
Camões, nosso Poeta Imortal,
Sofredor deste imenso flagelo,
Torna os seus Poemas em um Elo,
Defesa da Língua e da Nação.
Àqueles que traíram muito mal,
Imunes ao leal portuguesismo,
Portugueses Elistas clamarão:
Português é o mesmo que Elismo!
Luís Santiago
Poema em honra do Elismo e do Elos Clube de Lisboa
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http://movimentolusofono.wordpress.com/2011/02/22/personalidade-lusofona-de-2010-d-ximenes-belo/
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A INSTITUIÇÃO E O PAÍS
A 23 de Dezembro de 2005 nasce a Fundação da Criança e da Juventude – FCJ, em São Tomé e Príncipe. Sendo as principais áreas de intervenção, as da educação, acção social, saúde, ambiente, cultura e cidadania direccionadas às crianças e jovens.
A intervenção da Fundação parte do princípio de envolver a comunidade, a família, os idosos através de encontros intergeracionais, a população desfavorecida, tendo sempre em vista a promoção social de menores e jovens carenciados a nível físico, psicológico e económico.
A Instituição é composta por uma equipa mista quer em termos de idades, tipos de formação e origens geográficas e os projectos desenvolvidos visam, prioritariamente, a população infantil e juvenil, tendo em atenção a componente família.
São Tomé e Príncipe é um pequeno País insular, situado no Golfo da Guiné, a cerca de 300km do Continente Africano, mais precisamente da Costa Gabonesa. O arquipélago é constituído pelas ilhas de São Tomé e de Príncipe que distam 150 km uma da outra, e por alguns ilhéus, somando uma superfície total de 1001 Km2.
A insularidade geográfica, associada à pequenez e à descontinuidade do território, a limitação dos recursos minerais e o fraco dinamismo e a pouca diversificação do seu tecido produtivo são factores que tornam o país vulnerável face às exigências do mercado além fronteiras e condicionam a sua integração regional e internacional.
A enorme dificuldade de acesso aos serviços sociais essenciais pela maioria da população, as infra-estruturas físicas em degradação, as instituições, os mecanismos para a implementação de programas e políticas existentes, assim como as capacidades humanas débeis, constituem grandes desafios para o Governo e para a sociedade civil.
É neste contexto que a Fundação da Criança e Juventude, (F.C.J.), vem dar o seu contributo social nas áreas de intervenção, interagindo com as realidades culturais do Pais, com especial destaque para a educação, saúde, formação, animação social e demais áreas que pela sua transversalidade se interligam quase que por obrigação.
Iniciámos os nossos feitos com um pequeno gesto humanitário para que as crianças possam continuar a sonhar. Nos cinco anos de existência temos trabalhado prioritariamente na área da Educação, Saúde, e Ambiente através do desenvolvimento de projectos em parceria com o Governo Santomense, Nações Unidas, UNICEF e diversas organizações nacionais e internacionais.
Acreditamos que a educação é um dos instrumentos mais poderosos na redução da pobreza e das desigualdades, pois possibilita ao ser humano adquirir conhecimentos, valores e competências que lhe permitem valorizar-se e adaptar-se à evolução social e cultural contribuindo para a construção de sociedades mais abertas, democráticas e justas. A educação é o caminho para a mudança!
A nossa missão fundamental é, contribuir para a melhoria de vida das crianças e jovens a todos os níveis, contribuindo assim para a realização de um mundo melhor e mais equilibrado, onde as crianças tenham a oportunidade de sonhar e realizarem os seus sonhos.
PERFIL DO CANDIDATO
• • Ter mais de 18 anos
• • Motivação e capacidade para trabalhar em ambientes adversos
• • Autonomia
• • Disponibilidade de 6 meses ou 1 ano
• • Inglês escrito e falado
• • Experiência de Windows e Office, na óptica do utilizador
• • Experiência e/ou formação em uma ou mais das áreas de intervenção:
ü Ambiente
ü Educação
ü Formação
ü Saúde
ü Acção Social
ü Apoio Jurídico
ü Apoio à vitima
ü Apoio Psicológico
ü Ajuda Internacional
ü Cooperação
Condições oferecidas: Viagem, Alojamento, algumas refeições na Instituição, pocket-money, apoio médico local, formação no local.
DATA LIMITE DAS CANDIDATURAS
Não existem datas limite. O processo de recrutamento encontra-se em aberto e é discutido com o candidato a voluntário.
A FC recebe candidaturas continuamente Nessas situações as datas de integração são combinadas com o recrutador.
Candidatura
Envio de CV e carta de motivação para: ana.manjua@fcjuventude.org e info@fcjuventude.org
Contactos Fundação da Criança e da Juventude
Travessa do Pelourinho, Cidade de São Tomé, Caixa Postal 1115
São Tomé e Príncipe
Telefone: +239 222 7830
Fax: +239 222 7831
Telemóvel: +239 9920631
In http://networkedblogs.com/eaGJJ
... E TOMADA DE POSSE DOS NOVOS CORPOS SOCIAIS
http://www.youtube.com/watch?v=O5V_Rgaloo8
http://www.youtube.com/watch?v=tNDIDhVspXs
As actividades das unidades elistas na Comunidade Lusíada são norteadas pelos elevados ideais comunitários consubstanciados nos seguintes princípios gerais:
• O Elismo é um movimento de congregação de valores humanos dispostos ou, pelos menos, predispostos a defenderem a aliança e a promoverem a boa compreensão dos povos de língua portuguesa.
• Veículo de propagação e defesa dos ideais que formam a comunidade lusíada é também o Elismo, por decorrência e paralelamente, fonte de alta confraternização de quantos nele se integram.
• Tendo por trilha o idioma português, pois, fadado a expandir-se por lugares os mais diversos e distantes, sejam quais forem as suas peculiaridades locais próprias e típicas, o Elismo é um símbolo de manutenção e de garantia da sobrevivência, em qualquer lugar do mundo, de princípios e ideais que a língua mater conferiu e consolidou nos homens de todos os tempos.
• Um Elos Clube jamais poderá ser entendido como unidade isolada. Cada ELOS é simples fracção de um todo; é mera parte de um conjunto; é uma peça de engrenagem; é um elemento que se prende a outros tantos que hão-de formar poderosa corrente de pensamento e de acção, em função de ideias e fins comuns.
• Situado acima das contingências de formulações políticas internas de cada país, o ELOS respeita o sentir e as convicções de cada elista como cidadão, alheio a sistemas de governos e a doutrina de governantes, desde que não subversivos.
• Também os não distingue por sua condição social, económica ou religiosa, já que os equaciona na linha de rígida conduta moral e de adesão aos fins da entidade.
• Reclama o ELOS, a par da união das pessoas que falam e dignificam a nossa língua, a sua identificação na soma de suas forças e esforços para, no campo espiritual, darem vivência e relevância a valores éticos e históricos e, no terreno material, postularem para que tornem práticas e objectivas as recomendações que, no interesse da família lusíada, venham a ser ditados por tratados, convenções e protocolos oficiais.
• Todo o elista se nivela por um mesmo conteúdo moral e por uma mesma dose de idealismo na luta pela congregação das pessoas que, onde estiverem, falem, adoptem ou cultivem a língua portuguesa. Este, o seu denominador comum.
• Pouco importam as suas desigualdades económico-financeiras ou a diversidade da sua cultura, cor, religião ou convicções políticas. O culto do lar, o respeito da família, a veneração da pátria, o amor ao próximo; a honradez no trabalho, irrevogável idoneidade moral e determinação de fazer vingar os objectivos sociais, tais os pressupostos da vocação elista que lhes cumpre procurar transferir às gerações mais novas, como reserva indispensável do futuro do Elismo e sustentação da comunidade que o Elos simboliza.
• O Elista é, precisa e deve ser a expressão dinâmica de uma comunidade, a Lusíada.
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